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segunda-feira, 26 de março de 2012
Farmácia Popular.
O trabalho desenvolvido nas quatro unidades do programa Farmácia Popular gerenciadas pela Prefeitura de Belo Horizonte foi matéria de capa da revista do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais. Confira, abaixo, a íntegra do artigo publicado."Medicamentos disponíveis a preço de custo e dispensados com a devida assistência farmacêutica. É assim que o programa Farmácia Popular do Brasil, criado pelo Governo Federal em 2008, está ampliando o acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos.O programa é desenvolvido em praticamente todas as cidades do país, mas é em Belo Horizonte que ele se destaca pelo modelo de assistência farmacêutica praticada. Nas quatro unidades da cidade, é feito um rigoroso controle de dispensação para pessoas que fazem uso crônico de medicamentos. O formulário que cadastra os usuários contém informações socioeconômicas do paciente e dados do tratamento. A partir destas informações, o farmacêutico avalia as contraindicações, condições clínicas desfavoráveis e interações medicamentosas.Segundo a farmacêutica corresponsável pela unidade da região Centro-Sul de BH, Annaline Stiegert Cid, se o tratamento não evoluir da maneira esperada, o médico é acionado para reavaliar a situação do paciente e o usuário é encaminhado para um acompanhamento farmaco-terapêutico individualizado, que identifica, resolve e previne problemas relacionados ao medicamento.Implantado há cerca de um ano, o projeto já criou um banco de dados de cerca de 7,2 mil usuários crônicos de medicamentos, o equivalente a 80% dos atendimentos feitos nas quatro unidades. Annaline Stiegert explica que o processo de documentação da dispensação é uma iniciativa dos oito farmacêuticos que integram a equipe de profissionais da Farmácia Popular de Belo Horizonte. "Passamos os últimos dois anos estudando todas as obras disponíveis sobre farmacologia para elaborar esse cadastro. Nos reunimos uma vez por mês para debater o projeto e acompanhar suas evoluções. Professores da Newton Paiva e da UNA também colaboram nas discussões", afirma.O trabalho envolve também os assistentes administrativos das unidades. Todos passam por um processo de educação continuada, em treinamentos ministrados pelos próprios farmacêuticos. Eles fazem estudos clínicos sobre os casos mais recorrentes, sobretudo diabetes e hipertensão, e se baseiam em guias de condutas - também elaborado pelos farmacêuticos - para padronizar o atendimento." (fonte:pbh.gov.br)
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